O adeus a Ariano Suassuna
Após 16
horas de velório, o corpo do escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna foi
enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, nesta
quinta-feira (24/7). O sepultamento foi precedido pela leitura de dois poemas,
a pedido da viúva, Zélia de Andrade Lima. Um dos netos do casal, João Suassuna,
recitou "Acahuan", que Ariano escreveu em homenagem a seu pai, e
"A mulher e o reino", feito para a esposa. Todos os parentes
acompanharam a leitura muito emocionados, e Zélia foi amparada por eles.
Durante a
cerimônia, que durou aproximadamente uma hora, muitos fãs e amigos também
prestaram suas últimas homenagens ao escritor. A neta Germana Suassuna,
psicóloga, fez questão de destacar a importância da população no momento de
despedida de seu avô. "Dentro da corda (que separava os familiares e
amigos dos admiradores), está o Brasil oficial. Mas meu avô gostava mesmo era
do Brasil real, que está fora da corda", disse, seguida de muitos
aplausos.
O caixão chegou ao cemitério pouco antes das 17h, após ter desfilado em carro aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros, fazendo o percurso desde o Palácio do Campo das Princesas, local do velório. Ainda no palácio, no centro do Recife, os netos de Ariano carregaram o caixão até o carro, ao mesmo tempo em que os presentes aplaudiam e cantavam -- o frevo "Madeira que cupim não rói" e o grito de guerra do Sport, time do coração do autor. Um dos filhos de Ariano, o artista plástico Dantas Suassuna, acompanhou o caixão do pai durante o trajeto. A cerimônia de sepultamento contou ainda com salva de tiros, a execução instrumental da Ave Maria e da Oração de São Francisco e uma chuva de pétalas.
O caixão chegou ao cemitério pouco antes das 17h, após ter desfilado em carro aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros, fazendo o percurso desde o Palácio do Campo das Princesas, local do velório. Ainda no palácio, no centro do Recife, os netos de Ariano carregaram o caixão até o carro, ao mesmo tempo em que os presentes aplaudiam e cantavam -- o frevo "Madeira que cupim não rói" e o grito de guerra do Sport, time do coração do autor. Um dos filhos de Ariano, o artista plástico Dantas Suassuna, acompanhou o caixão do pai durante o trajeto. A cerimônia de sepultamento contou ainda com salva de tiros, a execução instrumental da Ave Maria e da Oração de São Francisco e uma chuva de pétalas.
No percurso de 40 minutos até o cemitério,
muitas pessoas foram às ruas do Recife e Olinda para acompanhar a passagem do
corpo de Ariano Suassuna. A população aplaudia quando o carro do Corpo
de Bombeiros passava e entoava o nome do escritor paraibano. No Cemitério
Morada da Paz, familiares e amigos também seguiram de perto o caixão de
Suassuna até o local onde foi enterrado.
Fonte:
G1
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