Governo de PE regulariza terras para instalação de parque eólico no Araripe
A meta da secretaria de Agricultura e Reforma Agrária é regularizar imóveis rurais nos municípios de Ouricuri e Araripina até dezembro, por meio de parceria com a empresa Casa dos Ventos
Apesar da
crise econômica, responsável pela retração nos investimentos e redução nos
repasses dos convênios com o Governo Federal, o secretário de Agricultura e
Reforma Agrária, Nilton Mota, tem firmado parcerias estratégicas para o Estado.
Nesta sexta-feira (07/08), assinou um termo de cooperação com a empresa
Casa dos Ventos, que vai assegurar a regularização fundiária dos imóveis rurais
de Araripina e Ouricuri, no Sertão pernambucano, localizados na rota de
instalação das torres e linhas de transmissão do parque eólico da Chapada do
Araripe.
A meta é
geocadastrar 15 mil hectares nos dois municípios, com emissão dos títulos até
dezembro deste ano. "Essas parcerias são fundamentais nesse momento
desafiador e nós temos que somar esforços, inclusive, com a iniciativa privada
para manter Pernambuco em ritmo de crescimento", afirmou Nilton Mota. Ele
lembra que empresas do setor vão investir R$ 6 bilhões em Pernambuco, desse
total, R$ 3 bilhões serão empregados pela Casa dos Ventos nos dois parques
eólicos do Araripe e Agreste.
O termo
foi assinado também pelo presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de
Pernambuco (Iterpe), Paulo Lócio, na presença do representante da empresa Casa
dos Ventos LTDA, Sérgio Benevides Filho. "Além do título de propriedade,
os agricultores ainda receberão uma quantia mensal por ceder o espaço para
instalação das torres, gerando renda não só para o município, mas para toda a
região", afirmou o presidente do Iterpe.
O parque
será instalado por etapas e, quando concluído, terá uma capacidade instalada de
geração de 4 mil megawatts, capaz de fornecer energia limpa e renovável para
2,8 milhões de lares. A empresa está implantando outro parque no Agreste, nos
municípios de Caetés, Paranatama, Venturosa, Pedra, Pesqueira e Cachoeiras. A
instalação do projeto ocorrerá em etapas e terá capacidade de gerar 600
megawatts até 2018, quando estiver pronto.
O Iterpe
vai realizar o cadastramento dos imóveis e todo o trabalho técnico, que prevê a
coleta de documentação, análise jurídica, inserção no Sistema Nacional de
Crédito Fundiário (SNCR) e emissão dos títulos registrados em cartório.
Enquanto a Casa dos Ventos fará o georrefenciamento da área, disponibilizando
técnicos, aparelhos GPS e logística para os servidores do Iterpe envolvidos na
ação.
Gerência de
Comunicação
Secretaria de
Agricultura e Reforma Agrária
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