O cenário da eleição suplementar de Belo Jardim
Saiu na Coluna da
segunda-feira de hoje 19/6 (Blog do Magno Martins)
Um dos principais polos de desenvolvimento
do Agreste, com grupos políticos que mantém uma rivalidade histórica, Belo
Jardim volta às urnas no próximo dia 2, em eleição suplementar, para eleger o
sucessor do prefeito João Mendonça (PSB), cassado pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) em virtude de contas rejeitadas, da gestão passada, pela Câmara
de Vereadores por recomendação do Tribunal de Contas do Estado.
Contratada com exclusividade por este ao
blog (Blog do Magno Martins) ao Instituto Opinião, de Campina Grande (PB),
divulgaremos, a meia noite da próxima quinta-feira, a primeira pesquisa de
intenção de voto para medir a tendência do eleitorado de Belo Jardim. Disputam
a Prefeitura três candidatos. A princípio, seriam dois, mas as oposições não
conseguiram costurar um nome consensual para enfrentar Luiz Carlos (PSB),
ex-vice-prefeito, apoiado pelo ex-prefeito João Mendonça.
No enfrentamento ao socialista aparece o
prefeito interino Gilvandro Estrela (PV), apoiado pelo ministro da Educação,
Mendonça Filho (DEM), que, com a morte do pai, o ex-deputado José Mendonça
Bezerra, assumiu a liderança do grupo Mendonça. João, o ex-prefeito, pertenceu
por muito tempo ao clã, mas rompeu e construiu um caminho próprio. Também
aparece na disputa o candidato do PTB, Hélio dos Terrenos, apoiado pelo senador
Armando Monteiro Neto, presidente estadual da legenda trabalhista.
Na eleição passada, Hélio foi o segundo mais
votado e faz sua campanha ancorada na liderança de Armando e no apoio do
ex-presidente Lula. Em seu palanque conta, ainda, com o ex-prefeito Cintra
Galvão. O que diz se no município é que a divisão dos grupos oposicionistas pode
beneficiar o candidato do ex-prefeito, que tem se debruçado na campanha 24
horas por dia.
Com 75,7 mil habitantes, Belo Jardim teve
sua política rivalizada até João Mendonça criar voo próprio entre as correntes
dos Mendonça e dos Galvão. Quando bem ativos na liderança de seus grupos, José
Mendonça Bezerra era conhecido como a “Baraúna do Agreste” e Cintra Galvão como
“Pavão Misterioso”. O maior grupo econômico do município, o Moura, das Baterias
com a grife Moura, tem ligação histórica com os Mendonça. A cidade conta ainda
com o Instituto Federal de Educação, dotado dos cursos de Enfermagem,
Agroindústria e Agropecuária.
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