Governo federal anuncia novidades para os segurados do Bolsa Família. Durante os próximos seis meses o Ministério da Cidadania estará proibido de aplicar cortes salariais entre os segurados. Mesmo aqueles que estiverem com os cadastros atrasados, não poderão ter o benefício negado.

Diante da crise do novo coronavírus, a manutenção dos projetos sociais nacionais se tornou uma pauta emergente na gestão pública federal.

De acordo com uma portaria extra publicada no Diário Oficial da União, os segurados do Bolsa Família não poderão ter seus salários suspensos ao longo dos próximos seis meses.

Isso implica dizer que todos os procedimentos operacionais para revisão e analise dos cadastros, por meio do CadÚnico, estão suspensos. Ou seja, até mesmo quem estiver com os dados irregulares ainda deverá permanecer recebendo os valores do projeto.

De acordo com a proposta, a suspensão das revisões tem como finalidade não deixar esse grupo em situação de ainda maior vulnerabilidade na pandemia. Desse modo, direitos básicos como alimentação e moradia ainda deverão ser mantidos.

União do Bolsa Família com o auxílio emergencial

Outra grande novidade para o público do BF é a integração ao complemento de renda do coronavoucher. De abril até julho, os segurados terão direito de receber as mensalidades do programa e também acréscimos até que chegue ao teto de R$ 375.

A primeira rodada com os novos valores passará a ficar disponível a partir do dia 16 de abril. Os calendários ainda são os mesmos já anunciados pelo Ministério da Cidadania, mudando apenas a quantia a ser depositada.

Calendário de pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial pelo Bolsa Família:


Calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial pelo Bolsa Família:


Calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial pelo Bolsa Família:


Calendário de pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial pelo Bolsa Família: