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Ministério do Trabalho e INSS são maiores 'vítimas' nos cortes do Orçamento deste ano


O Ministério do Trabalho e Previdência sofreu um corte de R$ 1,065 bilhão, montante que corresponde a cerca de 33,5% do veto total de R$ 3,184 trilhões que o presidente Jair Bolsonaro assinou para o Orçamento deste ano, conforme divulgado hoje no Diário Oficial da União (DOU). A maior parcela é referente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de R$ 988 milhões, seguida pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (R$ 62,7 milhões) e pela administração direta (R$ 17,365 milhões).

O ministério que teve o segundo maior corte é o da Educação, com menos R$ 739,9 milhões em caixa - 23,23% do veto presidencial. Desse total, o setor mais afetado é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, com redução de R$ 499 milhões.

Na sequência dos maiores volumes reduzidos em seus orçamentos, o Ministério do Desenvolvimento Regional terá R$ 458,7 milhões a menos. Na pasta, os recursos para Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado tiveram a maior redução, de R$ 152,3 milhões.

O Ministério da Cidadania perdeu R$ 284,3 milhões de seu orçamento previsto anteriormente ao veto, sendo que o Fundo Nacional de Assistência Social sofreu um impacto negativo de R$ 105,1 milhões e a Implantação e Modernização de Infraestrutura para Esporte Educacional, Recreativo e de Lazer – Nacional teve corte de R$ 94,6 milhões.

Também tiveram seus recursos reduzidos para as atividades do ano:

- Infraestrutura: R$ 177,8 milhões;

- Agricultura, Pecuária e Abastecimento: R$ 87,2 milhões;

- Saúde: R$ 74,2 milhões;

- Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 73 milhões;

- Comunicações: R$ 63,5 milhões;

- Defesa: R$ 60,3 milhões;

- Justiça e Segurança Pública: R$ 54,8 milhões;

- Meio Ambiente: R$ 35,1 milhões

- Mulher, Família e Direitos Humanos: R$ 26,2 milhões

- Minas e Energia: R$ 11,4 milhões;

- Economia: R$ 86 mil.

*Com informações do Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.

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