Parte de muro do Metrô do Recife cai sobre homem cinco meses após menina de 8 anos ser esmagada
Um homem de 30 anos foi atingido por parte de uma placa do muro do Metrô do Recife e precisou ser internado no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na região central da capital pernambucana. O acidente ocorreu cinco meses depois que a menina Kemilly Kethelyn Lino da Silva foi esmagada pela mesma estrutura, em outubro de 2021, durante uma festa de Dia das Crianças.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital da Restauração, a vítima deu entrada na unidade às 16h15 da sexta e teve alta na madrugada deste sábado (12). O homem chegou ao local consciente e orientado e passou por exames, incluindo uma tomografia.
Marcos Roberto Bezerra da Silva sofreu uma forte pancada na cabeça, mas a tomografia indicou que não havia perda de massa encefálica. Ele foi liberado após avaliação da equipe médica do HR, que é referência no atendimento traumatológico e neurológico.
"Uma viatura com a segurança da companhia deslocou-se para o local para maiores informações sobre o fato e para prestar auxílio ao envolvido, que foi socorrido por pessoas da comunidade ao HR. Uma equipe seguiu tb ao hospital para prestar auxílio", afirmou a CBTU, por meio de nota.
Kemilly Kethelyn Lino da Silva, de 8 anos, foi esmagada por uma placa de concreto do metrô do Recife.
O acidente que provou graves ferimentos em Kemilly Lino ocorreu em 16 de outubro de 2021, numa festa de Dia das Crianças organizada por uma entidade de apoio a famílias e vulnerabilidade social (veja vídeo acima). Mais de 100 pessoas participavam da ação.
Ela passou mais de uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração e quase dois meses internada na unidade hospitalar.
Kemilly sofreu politraumatismo e ferimentos no quadril, pernas e cabeça.
Pouco tempo depois, o governo do estado entrou com uma notícia crime contra a CBTU. Os parentes de Kemilly se reuniram com representantes da empresa para pedir apoio financeiro para pode ir visitar a menina no hospital. Após o encontro, a empresa disse que “iria avaliar” os pedidos.
No dia seguinte, informou que uma cesta básica e um carro estavam à disposição da família da garota. Além disso, foram solicitados pelos parentes da vítima manutenção no muro e apoio psicológico.
Em nota em novembro, quando uma nova placa do muro caiu, a companhia disse que, "em solidariedade ao ocorrido, atendeu a todos os pleitos solicitados" pela família.
Fonte: G1
Post a Comment