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Empresários que falaram em golpe de Estado são alvo de operação da Polícia Federal


Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (23), em endereços ligados a empresários suspeitos de defender um golpe de Estado no Brasil. As ameaças teriam ocorrido em aplicativos de conversas.

As buscas foram autorizadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O inquérito está em sigilo, mas o R7 apurou que são cumpridos mandados em Fortaleza, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Foram alvos da operação os empresários Luciano Hang (Havan), Meyer Nigri (Tecnisa), Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury, Luiz André Tissot (grupo Sierra) e Marco Aurélio Raymundo (Mormaii).

Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, além da proibição do uso das redes sociais, da quebra de sigilo bancário e coleta de depoimentos.

Moraes se reúne com o ministro da Defesa e o diretor-geral da PF

O ministro Alexandre de Moraes, que exerce atualmente a pesidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), vai se reunir nesta terça-feira (23) com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Oliveira, e o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, Caio Pelim.

O encontro com o ministro da Defesa está previsto para ocorrer às 15h30, no gabinete da presidência do TSE. Uma hora depois, Moraes recebe os dois gestores da PF. Os detalhes das reuniões não foram divulgados. Às 19h, Moraes participa de uma sessão ordinária na Corte eleitoral.

Na segunda-feira (22), Moraes se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No encontro, o parlamentar afirmou que o resultado das eleições deste ano será respeitado por todos os partidos e candidatos e defendeu o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas.

"Não há nenhum tipo de fato que possa descredenciar ou deslegitimar esse método. Não há base que demonstre justa causa nos questionamentos feitos ao sistema eleitoral. Eu quero manifestar a nossa irrestrita confiança na Justiça Eleitoral, confiança nas urnas eletrônicas. E, se há algo mais a ser feito ou não, cabe à Justiça Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral decidir", disse Pacheco após a reunião.

Alexandre de Moraes tomou posse como presidente do TSE na última terça-feira (16), em um evento que reuniu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual chefe do Executivo nacional, Jair Bolsonaro. Ambos disputam a principal cadeira do Palácio do Planalto nas eleições deste ano.

Fonte: Portal R7

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