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Sem Bolsonaro, autoridades se reúnem em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil


Autoridades se reúnem nesta quinta-feira (8) em uma sessão solene do Congresso Nacional em celebração aos 200 anos da independência do Brasil.

Entre os presentes estão o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

Os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo, da Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e de Cabo Verde, José Maria Neves, também participaram.

O presidente Jair Bolsonaro, que havia confirmado presença, cancelou participação na manhã desta quinta.

Compareceram ainda à sessão os ex-presidentes José Sarney e Michel Temer, os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, e os ministros de estado Victor Godoy (Educação) e Carlos França (Relações Exteriores), o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras e a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura.

Os ex-presidentes Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor não estavam presentes, mas encaminharam carta para justificar a ausência.

Outras cerimônias

Também em comemoração ao bicentenário da independência, o Brasil recebeu em agosto o coração de Dom Pedro I. O órgão foi trazido da cidade do Porto, em Portugal, para Brasília no último dia 22.

A negociação que possibilitou a vinda do coração do imperador para o Brasil levou quatro meses. Esta foi a primeira vez que o órgão de Dom Pedro I deixou o país europeu.

Além disso, na manhã desta quarta-feira (7) ocorreu o desfile de Sete de setembro em comemoração ao bicentenário. O evento contou com a participação de algumas autoridades, entre elas, o presidente da República, Jair Bolsonaro e chefes de Estado de três países de língua portuguesa, o vice-presidente Hamilton Mourão e ministros do governo federal.

Discursos

Em discurso, o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a arma mais importante em uma democracia é o voto.

Pacheco foi a primeiro a discursar. Além de lembrar da importância do voto para uma democracia sólida, ele disse que o direito a escolher os representantes não deve ser exercido "em meio ao discurso de ódio" ou com violência.

"Lembro que daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes. E o amplo direito de voto – a arma mais importante de uma democracia – não pode ser exercido com desrespeito, em meio a discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais", afirmou Pacheco.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, também defendeu o voto e lembrou que o bicentenário da Independência brasileira coincide com o ano das eleições gerais.

"Destaco, portanto, a chance de os cidadãos brasileiros, por meio do seu voto consciente, fortalecerem nossa democracia e este Parlamento de modo que ele continue a exercer a importante tarefa de acolher diferentes aspirações e transformá-las em balizas coletivas, diretrizes que beneficiem toda a sociedade de modo justo e equânime e contribuam para o desenvolvimento deste país", afirmou.

Fonte: G1

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