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Pernambuco ganha central de ações da ONU para incentivar empresas a trabalhar contra fome e pelo meio ambiente


O Pacto Global das Organizações das Nações Unidas (ONU) para alcançar o desenvolvimento sustentável inaugurou, nesta sexta (4), uma central de ações em Pernambuco. O estado é, agora, um dos sete do país que receberam a iniciativa. A ideia é engajar o setor empresarial no trabalho por questões sociais e de meio ambiente (veja vídeo acima).

Em Pernambuco, a organização âncora que ajudará a buscar parcerias com as empresas, é o Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (Iati), criado em 2015. Ele busca soluções sustentáveis para negócios, especialmente no setor de energia.

O instituto coordenará, ainda, estudos e diagnósticos sobre os objetivos para o desenvolvimento sustentável, os chamados ODS, que mais afetem a região.

"Basicamente, serão três propostas. A primeira é promover e divulgar conhecimento entre as empresas locais. A segunda é criar um ambiente de interação onde essas empresas estejam juntas para discutir esses assuntos. E a última é a troca de experiência entre essas empresas", explicou Guilherme Cardin, diretor-presidente do IATI.

A ONU trabalha em todo o mundo para atingir 17 metas, até 2030. Dentre elas, estão a erradicação da pobreza e da fome, educação de qualidade igualdade de gênero, água potável e energia limpa acessível a todos.

No lançamento da central, em um restaurante em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, empresários assistiram a uma palestra de Alcione Albanesi, presidente da ONG Amigos do Bem.

Ela atende cerca de 150 mil pessoas no Sertão nordestino com projetos de educação, trabalho e de acesso a serviços de água e moradia.

"Nós seremos protagonistas, empresas e sociedade civil, de uma grande transformação no nosso país. Diminuindo essa desigualdade gritante que não é aceitável", avaliou Albanesi, que é porta-voz do primeiro objetivo da ONU, a erradicação da pobreza.

No Brasil, o Pacto Global da ONU propôs a adoção de metas públicas pelas empresas que busquem expandir o acesso a serviços de saúde e água e aos direitos humanos, além de trabalhar contra as mudanças climáticas e contra a corrupção.

"É, na verdade, uma maneira pela qual esses órgãos se reúnem para a gente discutir o desenvolvimento das pessoas, protegendo o meio ambiente, de maneira íntegra", afirmou o CEO do Pacto Global no Brasil, Carlo Pereira, que participou da cerimônia no Recife.

Além de Pernambuco, o Ceará é o único estado do Nordeste a receber uma central do projeto. Os demais atuam no Amazonas, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Criado em 2000, o Pacto Global já reúne 16 mil parceiros em 160 países.

Fonte: G1

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