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Após tratamento no quadril em hospital de SP, Lula participa de evento sindical


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste domingo (23), para uma avaliação médica.

Segundo apurou a TV Globo com a assessoria do hospital, o presidente fez "apenas uma pequena infiltração pelo incômodo no quadril. Não fez nenhum exame e segue com a agenda prevista de hoje." A assessoria de imprensa do presidente, informou que ele deve passar por uma cirurgia no quadril no segundo semestre deste ano. "Operação programada, nada urgente. Deve marcar a cirurgia, que não tem urgência".

Lula participou da cerimônia de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Ele tem previsão de voltar para Brasília no fim da tarde.

Durante o evento no sindicato, Lula falou com apoiadores sobre diferenças ideológicas e relembrou o episódio em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi hostilizado em Roma.

A Polícia Federal investiga se Moraes e o filho foram ofendidos e agredidos por um empresário de Santa Bárbara d'Oeste, Roberto Mantovani, e a esposa.

Lula cita caso Moraes, diz que país precisa voltar a ser civilizado e que democracia significa discordar sem agredir

"Derrotamos o Bolsonaro, mas não derrotamos o bolsonarismo ainda. Os malucos estão na rua ofendendo pessoas, xingando pessoas. Nós diremos para eles que queremos fazer este país voltar a ser civilizado. As pessoas não têm que se gostar. Têm que se respeitar. Não tem que gostar do seu vizinho, apenas aprender a conviver respeitosamente", afirmou o presidente.

Lula também comentou sobre o novo decreto sobre armas que restringe a venda de armas de calibre 9 mm apenas pelas forças de segurança.

"Esse negócio de liberar armas favorece o crime organizado a comprar. O que precisamos é baratear o preço do livro, abrir biblioteca. Precisamos fomentar o acesso à cultura e não a armas e violência", afirmou.

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Dores no quadril

Desde o início do ano, Lula se queixa de dores no quadril. Ao retomar a rotina de exercícios físicos após as eleições, o presidente sentiu dores no corpo e passou a fazer sessões de fisioterapia. Em fevereiro, o presidente fez um exame de ressonância magnética num hospital de Brasília. O exame já estava programado, segundo sua assessoria.

Saiba mais

Em maio, durante discurso em Salvador, Lula disse que estava com um "problema na cabeça do fêmur" que o impedia de jogar futebol. Na ocasião, procurada pelo g1, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que o presidente tem um problema na articulação coxofemural da perna direita e que, por isso, não pode praticar o esporte. A assessoria também disse que o presidente faz tratamento e recebe acompanhamento médico.

Fonte: G1

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