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Motoristas protestam no Recife contra aumento do preço do gás natural


Motoristas que utilizam Gás Natural Veicular (GNV) realizam um protesto, na manhã desta segunda-feira (13), no Recife. 

A categoria  critica o reajuste na tarifa do combustível que, desde o início de novembro, saltou um percentual médio de 31,87%. 

O movimento reúne motoristas de aplicativo, condutores de transporte escolar e empresas instaladoras dos equipamentos conversores.

O ato começou  na frente do antigo prédio da fábrica Tacaruna, localizada na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro de Santo Amaro. 

Por volta das 10h, cerca de 100 veículos estavam no local.  Houve impacto  no tráfego, que ficou engarrafado. 

A Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE) autorizou a recomposição da tarifa média praticada pela Copergás, o que passou a pesar no bolso dos profissionais do setor. 

"A gente sente isso no dia dia, no sustento das nossas famílias. É um aumento de quase R$ 0,90 por metro cúbico, o que gera um gasto bem maior que antes, de R$ 800 a R$ 1 mil por mês. É um valor que não conseguimos repassar para o passageiro", diz o motorista Anderson Câmara.

A insatisfação é compartilhada por Renan Paixão, que também trabalha no segmento.

"O fornecedor só pensa em lucrar e acaba prejudicando toda a nossa cadeia, dificultando que possamos honrar com os nosso compromissos. Muito já estão com atraso, por exemplo, na própria parcela do financiamento do carro", revelou

O grupo pretende seguir em carreata até a sede da Copergás, localizada na Avenida Conselheiro Aguiar, no bairro de Boa Viagem, onde busca ser recebido por uma comissão para dialogar sobre a situação. 

O empresário, Juan Felipe, conta que atua, há oito anos, no segmento de conversão veicular. Ele diz que já sente a queda na procura pelo serviço. 

"Já podemos observar uma redução entre 40% e 50% na busca por novas instalações, hoje na faixa de R$ 4 mil a R$ mil. O valor é considerável e logo os particulares e também empresas começam a recuar por não encontrar retorno", afirmou.

O Diario de Pernambuco entrou em contato com a Copergas e aguardava o retorno até a última atualização desta reportagem. 

Fonte: Diario de Pernambuco

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