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Homicídio, violência contra mulher e agressão para cobrar dívida: policiais são expulsos da PM por causa de crimes hediondos


Um sargento, um cabo e um soldado foram expulsos da Polícia Militar (PM) por violação de disciplina após cometerem crimes hediondos entre 2020 e 2021, no Grande Recife. As expulsões foram por causa de violência contra ex-companheira e assassinato de um homem, além de invasão de residência e agressão para cobrança de dívida.

Crimes hediondos são inafiançáveis e quem os comete não têm direito a indulto ou liberdade provisória. As portarias que determinaram as expulsões foram assinadas pelo secretário Alessandro Carvalho e publicadas na edição desta quarta-feira (26) do Boletim Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS).

O crime mais recente aconteceu em 12 de julho de 2021, quando o soldado Antônio Carlos Silva Santos agrediu e ameaçou de morte a ex-companheira, no Recife. Ele foi denunciado por violência doméstica e familiar. Após a investigação, o PM foi declarado culpado e expulso por falta de disciplina.

O segundo crime aconteceu em 19 de junho do mesmo ano, quando o cabo Meiber Alves de Sousa invadiu, armado, a casa de uma pessoa para cobrar uma dívida. A investigação apontou que, além de agredir a vítima com coronhada, chutes e socos, ele também atirou duas vezes dentro da residência.

O cabo também ameaçou a vítima em público, em um restaurante, no dia 5 de julho de 2021. Ele foi julgado como "incapaz de permanecer integrado às fileiras da PM".

O terceiro caso aconteceu em 31 de agosto de 2020, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Nesse dia, o sargento Eronildo Sebastião de Souza matou a tiros um homem que brigava com o filho dele no meio da rua.

O crime ocorreu por volta das 10h, na Travessa 10 de Novembro, no bairro de Pixete. De acordo com o boletim, a briga entre o filho do sargento e o homem foi motivada por questões familiares. Na ocasião, Eronildo também atirou em uma mulher que tentava separar a briga, mas ela sobreviveu.

Eronildo foi considerado incapaz de permanecer integrado à PM. Na Justiça, o sargento responde pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Inicialmente, o julgamento estava marcado para 8 de fevereiro de 2024, mas foi adiado e não teve nova data divulgada.

O g1 entrou em contato com os três policiais militares expulsos, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

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