Funcionários e profissionais de saúde do Hospital Santa Efigênia recebem orientações sobre como lidar com pacientes sob suspeita de Influenza A H1N1
Enviado por: Jornalismo Oficina Comunicação
A Secretaria de Saúde de Pernambuco divulgou
nesta quinta-feira, 28 de abril, novo boletim com dados sobre óbitos causados
pelo vírus Influenza A H1N1 no Estado. Quatro pessoas morreram em decorrência
da doença, todas no Recife. Outras mortes ocorridas em Pernambuco ainda estão
sob investigação da Secretaria. O boletim mostra ainda que foram notificados
238 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 19 deles sendo
confirmados de Influenza A H1N1. Em relação ao mesmo período de 2015, foram 342
casos de SRAG, porém sem registros de H1N1. Sobre casos de síndrome gripal,
consideradas mais leves, foram feitas 193 coletas: 33 delas tiveram resultado
positivo para Influenza A H1N1.
Consciente da realidade da doença em
Pernambuco, o Hospital Santa Efigênia, de Caruaru, realizou uma palestra para
funcionários, profissionais da saúde e diretoria da unidade para alertar a
todos sobre como lidar com pacientes sob suspeita de estarem com o vírus. As
orientações foram passadas pelo médico infectologista Moacir Jucá, que faz
parte do quadro médico do HSE. Ele mostrou a situação da infecção pelo vírus
Influenza A H1N1 no Estado e a importância de se ter informações sobre a
precaução e o tratamento desses pacientes.
“A nossa preocupação é com os nossos colegas
de Hospital e, claro, com os nossos pacientes. Abordamos as indicações de
tratamento, indicações de internamento, medidas de precaução dentro do Hospital
pra evitar a disseminação e a prevenção também para a população em geral. Essas
informações devem ser disseminadas junto aos outros profissionais do Hospital
que não estiveram na palestra e dentro das próprias famílias dos funcionários”,
explicou o médico.
Sobre a vacina, Moacir Jucá acredita ser
esta uma das melhores alternativas para evitar o contágio: “a procura pela
vacina é pertinente, principalmente, para os grupos de risco como idosos,
crianças menores de cinco anos, diabéticos, obesos, pacientes com doenças
crônicas, gestantes e os profissionais da saúde. As pessoas que puderem ter
acesso à vacina, mesmo que não seja pelo SUS, porque o órgão só fornece para
esses grupos específicos, se tiverem condições também merecem porque vão ficar
protegidos neste ano da infecção pela Influenza A H1N1”.
O diretor-presidente do HSE, Milton Chaves,
também participou do evento. Para José Pereira Galvão Júnior, diretor-médico do
Hospital, palestras como esta são de suma importância para o bom serviço da
unidade de saúde e para a formação dos profissionais: “a educação continuada e
atualizada é fundamental para o profissional de saúde, especialmente, para os
médicos, pois o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, o início
rápido do tratamento específico é sem dúvida um divisor de águas entre a
sobrevida ou óbito do nosso paciente”, ressalta.
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