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Tacaimbó: dias difíceis diante da imposição da violência



Texto de Ivanar Nunes






   “A criminalidade toma conta da cidade”. A partir desses versos da canção de Gabriel o Pensador, início a reflexão sobre o triste dilema vivido nos últimos dias pela população tacaimboense. Que diante da violência que impõe, restringe e aflige. Esta mesma população atônita tem visto nos últimos dias seus celulares e o sossego se esmiuçarem pelos ares da impunidade como a poeira que sobe e volta ao chão independentemente da direção do vento.

   Diante de tais fatos e pelos sufocantes gritos de Queremos paz! Queremos mais segurança! A população em massa e representada por todas as esferas que há compõe, foi às ruas no último dia oito deste mês para expor a todos sobre a cobertura flagrante da imprensa regional; que não suporta mais os altos índices de violência vividos por esta cidade que outrora era conhecida não só como “A terra do Maxixe”, mas por ser um município pacato e livre das mazelas da violência, antes só adjetivos às grandes cidades brasileiras.

   A notória aflição é flagrante no rosto da população que além de clamar à fé, seja ela qual for; exige das autoridades competentes que tenham um mínimo de bom senso e façam algo para que esta derrocada violenta seja contida e mais que isso, seja banida do cotidiano para que se possa respirar um ar menos violento e mais harmonioso, graças à imposição das leis pela ação das autoridades que parecem ser tão vítimas, quanto algozes que ala Pilatos lava as mãos.

   A população foi com muita veemência às ruas e parece-me que às ruas também foram à população e nessa simetria de sociedade, protesto, violência, impunidade e rua a violência teme! Não seu fim, mas uma luta mais igual para que haja um vencedor e, que o vencedor não seja aquele que aterroriza celulares, mercados, motos, carros e o pleno direito constitucional de ir e vir. Mas que seja a sensação de que há justiça e mais que isso, que ela é praticada por estarmos num estado pleno e de direito em tantos caminhos e descaminhos pela prática violenta que parece sobreviver a tudo, menos a iniciativa popular e a não impunidade pela aplicação da lei doa a quem doer.

Ivanar Nunes







Imagens concedidas por: Luiz Pires
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