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Arcoverde, no Sertão, começa a receber água do Rio São Francisco pela Adutora do Moxotó


Pesqueira, no Agreste, será a próxima cidade beneficiada com a obra


Imprensa Compesa


   As águas da Transposição do Rio São Francisco já começam a chegar no município de Arcoverde, Sertão de Pernambuco, uma das dez cidades beneficiadas pela obra da Adutora do Moxotó. A água está chegando em regime de pré-operação e, em breve, a Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa anunciará as melhorias significativas no abastecimento de água no município, um dos que sofrem com a escassez de chuvas na região. Segundo o presidente da Compesa, Roberto Tavares, a Estação de Tratamento de Água de Arcoverde já está recebendo 140 litros de água por segundo. “Essa fase de testes prosseguirá nos próximos 30 dias, até a regularização operacional do novo sistema”, explicou. O titular da estatal adiantou ainda, que a expectativa é de que as águas da transposição comecem a passar a partir da próxima segunda-feira (17/09) pela Adutora do Agreste, na junção das duas adutoras, na cidade de Arcoverde, em direção a Pesqueira, para o início dos testes desse trecho que beneficiará o município.

   A Adutora do Moxotó foi interligada à Adutora do Agreste, para dar funcionalidade ao empreendimento mesmo sem a construção do Ramal do Agreste, pelo governo federal, para beneficiar 400 mil pernambucanos. Ainda ontem (13/09), em Brasília, Roberto Tavares aproveitou para comunicar pessoalmente ao secretário de Infraestrutura Hídrica, em exercício, Antônio Luitgards, o início da fase de testes da nova adutora. Segundo Tavares, o objetivo da visita foi explicar os avanços da obra e também reforçar o pedido de liberação de recursos para finalizar a obra da Adutora do Agreste. O presidente da Compesa solicitou ao representante do governo federal atenção especial para garantir a liberação dos recursos prometidos para o ano 2018 - tendo em vista que, até o momento, não houve qualquer repasse de verba.

   Com a perspectiva de um novo ano de seca se aproximando, e a urgência de finalização da Adutora do Agreste dentro deste cenário, o presidente da Compesa saiu do encontro com um sentimento de esperança quanto a liberação de recursos ainda este ano. “O governador Paulo Câmara está fazendo a sua parte. Nos pediu alternativas técnicas para antecipar o uso da Adutora do Agreste mesmo sem o Ramal do Agreste e assim fizemos”, esclareceu Tavares. Ele reafirmou que a Adutora do Moxotó representa a capacidade que o Governo de Pernambuco teve de interligar sistemas e colocar para funcionar, mas que o Estado precisa do aporte de recursos para continuar o trabalho de interligação de sistemas através da Adutora do Agreste”, afirmou o presidente da Compesa.

   Os 72 mil moradores de Arcoverde já estão sentindo, no dia a dia, a melhoria no fornecimento de água.  Nessa fase de pré-operação da Adutora do Moxotó no município, está sendo testado um trecho de dez quilômetros entre a Estação de Tratamento de Arcoverde (ETA) e Pesqueira. “A ideia é ir testando aos poucos, até chegar a Pesqueira. Acreditamos que o município de Pesqueira comece também a receber água pela Adutora do Moxotó até o fim da próxima semana”, informou Tavares. Ele explicou ainda que, durante esse período de testes, pode haver paralisações do sistema para conserto de vazamentos, que são ocorrências normais quando se testa a operação de um novo sistema.

   A captação da água da Transposição do Rio São Francisco ocorre na Barragem do Moxotó, localizada no distrito de Rio da Barra, em Sertânia. O ponto de encontro das duas adutoras (Moxotó e Agreste) ocorre na Estação de Tratamento de Água de Arcoverde. Desse ponto de junção, a água percorrerá 130 quilômetros, passando pelos municípios de Pesqueira, Venturosa, Pedra, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, Tacaimbó, São Bento do Una, até chegar a São Caetano, no Agreste.

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