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Agreste respira arte contemporânea na 2ª Bienal do Barro

 Homenagem ao Marrom de Julio Leite
   De 17 outubro a 15 de novembro, Caruaru receberá a 2ª Bienal do Barro. A mostra, idealizada pelo artista Carlos Mélo, com o tema “Nem tudo o que se molda é barro” acontecerá no Galpão da Fábrica Caroá e no Sesc Caruaru. Evento reunirá 16 artistas de todo Brasil, convidados pela curadoria de Márcio Harum. A realização e produção é da Jaraguá Produções fomentado pelo Funcultura, Sesc e Prefeitura de Caruaru. A bienal que teve sua primeira edição em 2014, gera um potente campo de condições para o resgate do barro, como símbolo cultural da região, e através desse AGRESTE/RESGATE a retomada da força telúrica, de um território considerado celeiro de produção artística.

   Carlos Mélo explica que a Bienal do Barro se consolida como um projeto inédito no país e de flexão entre a arte popular e a arte contemporânea, através de ações educativas. “O intuito é gerar novas plataformas de produção artística, em uma região como o Agreste pernambucano, até então, fora do circuito da arte, cuja tradição e a produção de sentido se constituem através do barro e que vem sofrendo com a falta de políticas culturais, incentivo e fomento de outras linhas de ação para a preservação do patrimônio cultural”, reitera o idealizador.

   O curador da bienal Márcio Harum destaca que a intenção é perpetuar o evento pelos próximos anos para que a discussão sobre a produção artística do Agreste não se acabe. Ele, que é coordenador do programa educativo no Centro Cultural Banco do Brasil (São Paulo), selecionou 16 artistas que utilizaram o barro como suporte artístico para ecoar a arte contemporânea em várias plataformas (performances, intervenções artísticas e espaciais, esculturas, objetos, vídeos e arte sonora). “O visitante fará um mergulho em espaços históricos como o pavilhão da Fábrica Caroá, um galpão da década de 1930, que já foi uma grande potência econômica para a cidade”, observa. A abertura será nesta quinta-feira as 18h, com performance inédita de Flávia Pinheiro.

   A mostra contará com instalações e performances de Alan Adi (Aracaju, SE), Amanda Melo da Mota (Recife, PE), Aline Motta (São Paulo, SP), Flávia Pinheiro (Recife, PE), Isabela Stampanoni (Recife, PE), Jared Domício (Fortaleza, Ceara), Júlio Leite (Campina Grande, PB), Sallisa Rosa (Goiânia, GO), Zé Carlos Garcia (Aracaju, SE), Aline Motta (São Paulo, SP), Conceição Myllena (João Pessoa, PB), Cristiano Lenhardt (Recife, PE), Denilson Baniwa (Rio de Janeiro, RJ), Renata Felinto (São Paulo, SP),Matheus Rocha Pitta (Tiradentes, MG), Paulo Meira (Arcoverde, PE), Claudineide Rodrigues e Virgínia de Medeiros (Feira de Santana, BA).


Programação

2ª Bienal do Barro do Brasil

Terça a domingo;
Das 9h às 17h;
Acesso: Gratuito;


Núcleo Contemporâneo / Programa Educativo

Data: 17 de outubro a 15 de novembro;
Horário de visitação: 9h às 17h terça à Domingo;
Local: Fábrica Caroá;
Endereço: Praça Coronel José de Vasconcelos, número 100;
Programação: Toda quinta-feira as 15h, haverá rodas de conversas com convidados sobre arte e a bienal – sexta-feira curso semente – sábado atividades artísticas de atelier – terça a domingo visitação.


 Marcelo Silva (Aponte Comunicação)
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