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Governo suspende dívida de estados com a União até o fim de 2016


Do G1



   Depois de um dia inteiro de negociações, o governo suspendeu até o fim do ano a cobrança da dívida dos estados com a União.

   Em troca do acordo, o governo vai propor ao Congresso que inclua os estados na proposta que limita o aumento dos gastos públicos.

   Governadores desembarcaram em Brasília pra pedir socorro. Só Tocantins e Piauí não estão com as contas no vermelho. Os demais estados e o Distrito Federal gastaram muito mais do que podiam nas últimas décadas.

   Dados do Tesouro Nacional indicam que no fim de 2015 a dívida dos estados com a União chegava a R$ 427 bilhões. Quase metade é da conta de São Paulo (R$ 205,4 bi), Rio de Janeiro (R$ 52,4 bi), Minas (R$ 70,1 bi) e Rio Grande do Sul (R$ 48,6 bi).

   Governadores, vices e secretários de Fazenda passaram o dia negociando. Tiveram uma longa reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Da conversa, saiu um acordo.

   Os estados não vão pagar nada da dívida até dezembro: são seis meses de carência. A partir de janeiro de 2017, começam a pagar 5,5% da parcela. A partir daí, mensalmente, haverá aumento gradual de 5,5 pontos percentuais. Ao fim de 18 meses, em junho de 2018, os estados voltam a pagar a parcela cheia.

   Esse acordo tem um teto: as parcelas só serão suspensas até o limite de R$ 300 milhões. Mas São Paulo, que tem a maior dívida, reclamou isonomia. Não saiu satisfeito, mas vai poder chegar ao limite de R$ 400 milhões.

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